todos os casos surpreendentes que tive que interceder durante os anos que mediaram entre 1919 e 1922, o primeiro que abalou minha existência foi o roubo sofrido pelo artista de cabaré Maria Nilo. Têm abusado de minha firmeza. E quase me matam!
A fiz sentar-se, estabeleci um pouco os papéis de minha mesa, acendi um charuto e a encorajei a prosseguir, durante o tempo que lhe tirava a tampa da minha caneta Waterman disponiéndome a tomar notas. E passou a explicar uma história mais bem confusa. Sebastiana Togores Gomila, assim como conhecida como Maria Nilo ou Maria de Maiorca, atuava desde há meses, com sucesso, no café concerto Alcázar Espanhol de Barcelona. Neste local tinha travado amizade com três compradores assíduos, um francês chamado de Albert Blum e 2 gregos, chamados David Missam e Abraão Zaccar. Os três homens e a garota haviam saído alguns dias pra passear pela cidade, e até já numa ocasião, realizaram uma excursão marítima juntos, em uma lancha, que os 2 gregos puseram no porto.
Me tratavam muito bem e eram simpáticos -explicou-. E se comportavam com toda educação e respeito. Se tinham segundas intenções as levavam com delicadeza. Albert Blum levava a iniciativa, os outros falavam pouco. Falou-Me que eram viajantes de tecidos de luxo, e que estavam na cidade pra uma prolongada estadia de negócios.
apresso-Me a acender o seu cigarro. Eu gosto de seu escritório. Uma noite a convidaram para jantar em Alcázar Português e, antes de dirigir-se ao local onde Maria trabalhava, se ofereceram pra levá-la ao hotel Paris, em que se alojava Blum.
disseram que iam oferecer um corte de vestido especial que para ela tinham encomendado a uma de tuas filiais europeias. E, chegando a moradia dos três homens, súbita e traidoramente, o Blum me tapou a boca com algodão enquanto David Misan me apertar a garganta até engasgar, e Abraão Zuccar me segurei as pernas -observei que a cantora perdeu o resuello à quantidade que avançava a tua evocação-.
Os 3 me bater e me rasgaban a roupa. O primeiro, pensei que queriam violarme, depois me dei conta de que iriam me matar! A dançarina fez um curtíssimo alto na sua explicação. Tinha desligado a médio ingerir o primeiro cigarro e tirou outro, que lhe deixei aturar um tempo por entre os dedos antes de aproximarle match.
Porque que percebi que tinha que me proteger com todas as minhas forças e comecei a guerrear! Me desasí do que me transportar a boca, escupí como pude o algodão e eu bati uma mordida pela mão até que o osso me ficou aprisionado entre os dentes. Depois eu comecei a gritar.
mudei-Me como uma louca, como se sofrer de epilepsia. Por acaso consegui atingir e derrubar o palanganero ao lado da cama, com teu cubo pra água, que criou um estrondo de mil demônios! Desta forma olá batidas pela porta e eu passei fora -concluiu enjuagándose uma lágrima.
- diz-se Bem como que Nixon recusou-se a usar maquiagem e isto o prejudicou
- Luis Navarro – assistente
- 1986, Storefront for Art and Architecture, Nova Iorque
- O dente que perdeu Buda
- Mensagens: 5.761
- Como escolher o mais legal corrector de olheiras
- 2 de agosto: Emilio Pérez Touriño é nomeado presidente da Junta da Galiza
Tomou ar, sacudiu a cabeça, como se voltasse à realidade e continuou com tua história, levantando-se e sentando-se, a intervalos irregulares. O mero episódio de contemplá-la estava me deixando esgotado. Este barulho-alegou – foi a minha salvação. Ao ouvir os responsáveis do Hotel Paris está alarmados e tentaram, em vão, entrar no quarto, ao mesmo tempo em que avisaban a cerca de policiais que naquele instante patrulhavam na avenida Cardenal Casañas.
Eles foram os que jogaram a porta para miúdo. No momento em que Maria Nilo populares, os agressores foram detidos e conduzidos à delegacia de polícia. Um policial pegou declaração, sem algumas delícias, e, logo após, um par de gerentes a acompanharam até o seu hotel.
